Pesquisas mostram que mulheres ainda ganham até 38% menos do que homens que ocupam a mesma função
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Há 30 anos, a Constituição de 1988 oficializou a igualdade de direitos entre mulheres e homens. Desde então, perante a legislação do Estado brasileiro, não existe diferenças entre os gêneros. Ainda assim, o país tem um longo caminho a percorrer para que a lei se reflita de fato na sociedade.
Um dos setores em que a desigualdade mais persiste é o mercado de trabalho. As diferenças entre oportunidades de emprego, evolução na carreira e remunerações ainda são grandes, como apontam inúmeras pesquisas. Nesse contexto, o dado que mais chama a atenção é a diferença salarial, que pode chegar a até 38% a favor dos homens.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), elaborada pelo IBGE em 2017, mesmo representando 52,3% da população brasileira em idade laboral, as mulheres são apenas 43,3% da população economicamente ativa.
A inserção da mulher no mercado de trabalho se diferencia do homem já no momento inicial. A taxa de participação das mulheres é mais baixa do que a dos homens, refletindo uma diferença anterior à entrada no mercado de trabalho. Quando o assunto é trabalho formal, 71,1% delas estão asseguradas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), enquanto no público masculino esse número sobe para 76,8%.
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