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Impunidade cotidiana

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A quase um mês do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes o crime ainda está sem respostas e sem prisões

O caso ganhou repercussão internacional e virou motivo de disputa entre os poderes pela liderança das apurações, ainda sob sigilo. A investigação sobre os crimes é comandada pela Polícia Civil do Rio de janeiro. O presidente Michel Temer havia colocado a Polícia Federal à disposição para colaborar, mas o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu que a averiguação permanecerá no âmbito estadual.

Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes foram assassinados na noite do dia 14 de março no Estácio, centro do Rio, quando voltavam da Lapa após um evento do qual a vereadora participava. O percurso foi interrompido quando um carro, a cerca de dois metros de distância, atirou ainda em movimento contra o veículo onde os dois estavam.

Segundo a Anistia Internacional, o Brasil é o país onde mais morrem defensores dos Direitos Humanos no mundo: foram 62 assassinatos de janeiro a setembro de 2017.“É a morte de alguém que lutava por dignidade, por uma vida melhor”, afirmou, à época, Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil.

As mortes geraram uma onda de luto e indignação no país. O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA) também se pronunciou. Em nota, disse que é preciso dar um basta à banalização da morte por quaisquer formas de violência e à construção nociva de estruturas e práticas que estimulam a discriminação e o preconceito.“Alinhado a essa vertente do pensamento nacional que repudia a escalada de um quadro de violência inaudita contra o ser humano, o Sistema CFA/CRAs […] se irmana e solidariza à voz da sociedade brasileira e das famílias enlutadas; repudia em uníssono a tirania e opressão contra o direito à vida, à liberdade de opinião, ao trabalho, à educação, às diferenças de crenças religiosas e às diferenças de gênero, sexualidade, cor e raça”, escreveu Wagner Siqueira.

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