Conheça o que especialistas em gestão esperam do novo Presidente da República nos próximos anos e de que maneira acreditam que o Estado deve se comportar
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Hoje, a menos de um mês da posse de Jair Bolsonaro (PSL) como o 38º Presidente da República do Brasil, o Conselho Federal de Administração (CFA) continua imbuído em despertar e estimular os seus profissionais a refletir sobre como contribuir para uma sólida gestão pública à serviço da cidadania. Por isso, a RBA traz neste caderno a análise de especialistas a respeito do governo eleito, da reformulação do Congresso Nacional e dos mecanismos de fiscalização popular.
Em junho, durante o Fórum CFA de Gestão Pública (Fogesp 2018), o presidente da autarquia, Wagner Siqueira, declarou: “Democracia e Gestão Pública são motes que precisam perpassar por todos os debates e discussões no país”. Com o objetivo de avançar nas discussões, o CFA produziu eventos, debates, análises das propostas dos candidatos à presidência da República e produções jornalísticas em seus meios de comunicação e de parceiros, ao longo deste ano eleitoral.
De acordo com a PhD em Educação e especialista em Assistência Social, Wanda Engel, também palestrante do Fogesp 2018, “nós gestores precisamos ter uma visão sistêmica. E saber para onde vai [a gestão pública] e o caminho a seguir são estratégias fundamentais que facilitam a escolha de ações futuras”.
Para o Brasil voltar a crescer
Os desafios estruturais e conjunturais demandarão do novo presidente do país o planejamento e a implementação de estratégias no campo da gestão pública, a fim de enfrentar problemas e gargalos cada vez mais urgentes. Tal atuação tem o potencial de fazer o Brasil voltar a crescer.
O primeiro passo para alcançar esses objetivos, segundo Engel, é superar a radicalização de divergências políticas que se mostrou exacerbada nas últimas eleições. “Estamos vivendo uma polarização social que prejudica a possibilidade de articulação de trabalhos. Temos problemas sérios, complexos e espacialmente expandidos. Para mim, não há outra saída a não ser integrar os esforços em torno dos mesmos objetivos para o aumento de resultados de impacto”, argumentou.
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