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Por que você deve ler pai rico pai pobre

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Muitas vezes, quando indicava esse livro para outros colegas, fui repreendido por professores: “isso não é literatura para um estudante universitário de administração”. Mais na frente, quando era eu o professor, pai rico, pai pobre era uma de minhas recomendações aos alunos.

É agora que você se prepara para jogar uma pedra em mim. Só peço um pouco de calma. Pai Rico, Pai Pobre, o livro de estreia do havaiano Robert Kiyosaki, causou um rebuliço internacional no início desse século. Se você tem mais de 30 anos, já deve ter tido uma carteira de nylon e velcro, típica dos surfistas dos anos 80. Ele foi o cara que inventou essa parada e ficou multimilionário com isso. De onde veio esse espírito empreendedor?

Robert conta que teve dois “pais”, um rico e outro pobre. O pobre era o seu pai de fato e de direito, um homem inteligentíssimo, professor, com Ph.D e muitos louros acadêmicos. O pai rico era, na verdade, pai de um grande amigo dele, mas que se tornou uma figura de grande influência para Robert. O pai rico nunca concluiu o segundo grau, mas se tornou o homem mais rico do Havaí.

Em Pai Rico, Pai Pobre, Robert põe em contraste, exaustivamente, as duas visões a que esteve exposto durante a sua formação. Um pai diria: “estude arduamente para poder trabalhar em uma boa empresa”. O outro, por sua vez: “estude arduamente para poder comprar uma boa empresa”. Um falaria “não posso comprar isso”, enquanto o outro, eu seu lugar, perguntaria a si mesmo: “o que posso fazer para comprar isso?”.

Robert Kiyosaki, com o seu livro de fácil leitura, vai colocar em xeque suas próprias crenças. É provável que, assim como eu, você tenha recebido muitos conselhos do tipo dos do pai pobre de Robert. O meu pai, em realidade, vai muito mais na linha do pai rico dele (não na grana, lógico, mas nos ensinamentos), mas o mindset do pai pobre está impregnado em nossa sociedade, e é impossível você nunca ter ouvido conselhos de amigos, professores e familiares que vão exatamente nessa direção.

Eu li esse livro em 2001, no meio da faculdade de Administração. Acredito que pelo menos uns 100 colegas e amigos acabaram lendo também, de tanto que eu pentelhava na época. Muitas vezes, durante essas evangelizações, fui repreendido por professores: “isso não é literatura para um estudante universitário de Administração”. Mais na frente, quando era eu o professor, Pai Rico, Pai Pobre era uma de minhas recomendações aos alunos. Leia e tire suas próprias conclusões. Mal não irá lhe fazer.

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