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O que administradores podem aprender com Sidarta, de Hermann Hesse.

  • Categoria do post:GESTÃO

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Estou organizando uma lista com as lei­turas que mais marcaram minha vida – e quebrando a cabeça para montá-la. Primeiro, porque pode soar incompleta. Muita gente vai questionar a ausência de incontáveis autores importantíssimos que – diga-se de passagem – também fazem parte de minhas referências. Se­gundo, por estar à frente de um portal de negócios, o que se pode esperar é que os livros que mais me impactaram sejam livros de, obviamente, negócios.

O fato é que, antes de me apaixonar por Administração, sempre fui um apaixona­do por livros. Não posso negar a influên­cia que autores como Júlio Verne, Arthur Conan Doyle, Isaac Asimov, Monteiro Lobato e Agatha Christie tiveram em minha formação. Stephen King, Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft e Ray Bradbury bagunçam minha cabeça até hoje.

Confesso que meu maior receio é esque­cer alguém. Se você já organizou uma festa, sabe bem do que estou falando. A coisa mais fácil de acontecer é esquecer alguém importante na hora de fazer a lista de convidados. Provavelmente, devo ter me esquecido de citar um ou outro livro que foram importantes para mim. Peço desculpas antecipadas aos autores não lembrados pela possível injustiça.

Nas próximas edições da RBA, vou apre­sentar minhas cinco principais referên­cias literárias, buscando sempre extrair uma lição ou um trecho que seja im­portante para qualquer profissional, em especial os administradores.
Minha escolha de estreia não poderia ser outra a não ser o livro que mais me marcou entre os incontáveis que já li: “Sidarta”, de Hermann Hesse.

Já li e reli esse livro várias vezes nos últi­mos 20 anos. Em cada leitura, aprendi algo novo. Ao contrário do que o título possa sugerir, Hesse não reconta a história de Sidarta Gautama, o buda original. Ele se inspira nela para criar o seu próprio Sidar­ta, um filho de brâmanes que, sentindo um imenso vazio em seu espírito, resolve partir do conforto do seu lar para uma jor­nada em busca de si mesmo. Inclusive, lá pelas tantas, acontece um crossover com o próprio Buda – e rola um dos diálogos mais inteligentes da literatura mundial (não é à toa que Hermann Hesse recebeu o Nobel de Literatura em 1946).

Com Sidarta, aprendi o valor da paciência, da importância da experiência individual como maior fonte de aprendizado e a des­confiar de doutrinas e receitas prontas: você deve encontrar o seu próprio cami­nho, o seu jeito único de fazer as coisas (ah, e não se esquecer de curtir a caminhada). Um exemplo prático: sempre torci o nariz para os livros que falam sobre criativida­de. Apesar de ser fascinado pelo assunto – ou melhor: pela criatividade em si –, já li vários títulos, mas nenhum marcante. Todos apresentam a doutrina pessoal do autor. “Faça o que eu faço e uma lâmpada se acenderá em sua cabeça assim como se acendeu na minha.” Bullshit. A sua mente, assim como a do autor, é um universo de possibilidades únicas, exclusivas. A luz que entra pelo buraco da sua fechadura não necessariamente entrará pelo bu­raco da minha. E vice-versa. Encontre o seu próprio caminho, nos recomendaria o sábio Sidarta.

Apesar de não ser um livro de negócios, incontáveis vezes escutei os ecos de Si­darta em minha vida profissional. Suas lições são valiosas para todo e qualquer administrador.

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